domingo, 1 de novembro de 2009
Season Finale
domingo, 4 de outubro de 2009
Olimpíadas
sábado, 5 de setembro de 2009
Ocio español
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Na pizzaria, tudo acaba em água
Antes de mim ele contratou uma francesa que no fim do primeiro dia, pediu para sair. Sim, o trabalho é pesado. Servir mesas não é tão fácil como parece para quem está sentadinho tomando cerveja. São muitas horas em pé, carregando peso e andando de cima para baixo. Eu adorei. Já não aguentava mais ficar em casa à toa. E, sinceramente, o trabalho é cansativo mas não é impossível. Rola um pouco de frescura por parte do povo aqui na Europa, eles não são acostumados a trabalhar muito. O índice de desemprego está alto devido à crise, mas também tem uma galera que prefere ficar no paro (o auxílio desemprego daqui) do que pegar no batente. No paro, cada trabalhador tem direito a receber por dois anos 80% daquilo que recebia antes de ser demitido. Começa com esse valor mas vai diminuindo um pouco ao longo do tempo. Por isso que aqui todo mundo só fala de crise, mas a pizzaria está sempre cheia.
Pois é, eles não estão acostumados a trabalhar muito mas têm pavor dos estrangeiros que chegam todos os dias para "tirar os seus empregos". Numa pesquisa que vimos no telejornal daqui, para os espanhóis, o pior problema do país é a presença de imigrantes. Na pizzaria, só trabalha um espanhol, o Joaquin, que nasceu e cresceu em Villajoyosa.
Todos os outros, inclusive o dono, são estrangeiros. A maioria é de países da América Latina. Sendo que, dado interessante, a cozinheira, Tati, é da Lituânia. Ela trabalhava como engenheira em uma fábrica de carros, quando o seu país era comunista. Tati afirma categoricamente que a vida de todos era muito melhor naquela época, porque tinham comida, roupa e estudo. É claro que deve ser mais satisfatório ser engenheira do que passar o dia fritando batatas. Mas, com a queda do comunismo, as fábricas foram fechadas, ela perdeu o emprego e teve que vir para outro país para conseguir criar os dois filhos.
Eu, que não tenho que alimentar filho nenhum, e estou aqui meio que de farra, acho o trabalho na pizzaria super divertido. Para mim foi só vantagem, sair de casa, fazer alguma coisa nova, praticar o espanhol e ainda ganhar uma graninha, ou granona, são 50 euros por dia de trabalho. Tenho trabalhado aos sábados e domingos (dias mais difíceis de se encontrar um fiscal trabalhando), portanto, são 100 euros por semana. Dá para comprar mais de 300 garrafas grandes de água.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
A grande batalha
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Festa à vista
sábado, 18 de julho de 2009
Estudiantes otra vez
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Simplemente Madrid
1º dia, quinta-feira - A Chegada
O sol fritava cada poro do nosso corpo. A chegada ao albergue parecia a chegada a uma pequena república nórdica onde todos eram loiros, brancos e de olhos claros (e algumas pessoas matariam para estar lá). Fomos recebidos em nosso quarto por dois australianos que seguiam esse padrão físico e não se importavam em andar ou dormir de cueca, mesmo nas presenças femininas. Até que o número 13, do quarto (que a Mina não sabia até o último dia), nos deu sorte, já que todos os companheiros que passaram por lá (e muitos a gente nem chegou a ver acordados) tinham o mesmo ritmo: chegar de manhã e dormir até depois do almoço.
Mina + Phil + metrópole cosmopolita na Europa = ...
Decidimos seguir o enorme fluxo de gente e descobrir onde era a boa da noite. E assim paramos em uma praça absolutamente lotada de gente, em sua maioria homens (gays e héteros). Parecia um self-service onde quem quisesse poderia montar seu homem ideal: havia de todas as cores, tamanhos e estilos. As poucas mulheres presentes eram bonitas e não muito arrumadas. E foi para uma dessas, que parecia muito simpática, que decidimos perguntar o porquê do lugar estar tão lotado. Será que Madrid era sempre assim? A resposta que ouvimos foi na verdade uma pergunta: "Vocês estão brincando, né?". Explicamos a situação e a notícia caiu como uma bomba na nossa cabeça: "essa é a semana do orgulho gay, a única semana em Madrid em que é liberado beber na rua". Calculem:
Seguimos conhecendo pessoas aleatórias na rua (quase todas bêbadas), conversando e rindo até que o Phil acabou na boate Studio 54 e a Mina acabou se arrependendo de ter bebido meia garrafa de Gim.
A sexta-feira começou com ressaca e um quase arrependimento de enfiar o pé na jaca logo na primeira noite. Turismo? Museus? Passeios culturais? Impossível. Só havia forças para... compras! E assim tivemos que nos controlar nas rebajas, os descontos que estão em todas as lojas da cidade e que chegam até 70% (a ponto de pagarmos 5 euros por uma bermuda de qualidade ou 10 euros por um vestido lindo).
3º dia, sábado - A Parada
O dia começou em um piquenique organizado pelos nossos amigos internacionais no Parque do Retiro, onde há um lago e as pessoas ficam em barquinhos remando. E na tarde tranquila e ensolarada, descemos a rua e, ao cruzar o portão do parque, uma multidão insandecida aguardava o início da Parada Gay de Madrid.
Eles já tinham planejado ir para a Parada, que tem o diferencial de que, na Espanha, todos fazem gostam de ir e participar, de qualquer orientação sexual. Paramos todos para olhar as marchas que pediam uma Espanha laica e os carros alegóricos temáticos que vinham depois. Além de muito divertidos, eles produziam chuvas de penas rosas ou serpentinas coloridas no céu de Madrid, uma visão incrivelmente bonita e gay na cidade.
Diferentemente do Brasil, na versão espanhola as pessoas dançam, pulam, se fantasiam, mas não se pegam. Não há a beijação generalizada brasileira e chegamos à conclusão de que isso acontece porque em Madrid os homens andam de mãos dadas e se beijam em público sem serem apontados ou ridicularizados, e por isso não precisam de um dia específico para liberar o instinto libertinoso.
Enquanto nossos amigos iam para casa descansar (!) antes de sair à noite, ficamos na companhia de Júlia, uma amiga brasileira, e Eder, um português engraçadíssimo e mucho loco que conhecemos naquele dia (era amigo de uma amiga da Júlia, que também não o conhecia) e que nos acompanhou noite adentro.
O sábado intenso seguiu com uma festa particular nada animada (onde a Mina foi encontrada por mim dormindo profundamente no sofá) e mais uma dose de "El Tigre", com comidas, bebidas, multidão enlouquecida, brasileiros sendo identificados após mandar um ¡hola, guapo! e muita andança pela cidade lotada.
4º dia, domingo - Lavapiez
Sendo a Espanha o país católico que é, domingo é dia de ir a igreja, o que significa que a maioria das coisas está fechada na cidade. Isso fez com que aproveitássemos para descansar e tentar recuperar as energias, sem saber o que ainda viria.
Chegando à noite, fomos encontrar Julia no Lavapiez, o bairro dos imigrantes, onde vivem muitos africanos, indianos (com seus restaurantes), latinos e chineses, onde as drogas são vendidas mais facilmente, as ruas são ocupadas por restaurantes étnicos interessantes e bares mais alternativos e todos os hippies têm sua vez.
Tentamos a sorte de encontrar um bar que interessasse ao mesmo tempo a nós, à Julia e ao príncipe francês. Foi difícil. Acabamos descendo a rua, encontrando Sam, americano amigo do Phil há anos e que estava morando em Madrid, e indo a outro lugar quando Julia e Laurian precisaram ir embora (vale um adendo de que, por uma coincidência bizarra do destino, o príncipe francês chama-se Laurian e é de Nantes, mesma cidade de Florian, o francês que conhecemos e foi mencionado em um post anterior).
A noite com Sam acabou com mais dois amigos americanos, todos sentados bebendo cerveja em uma praça cheia de gente e jogando o "um limão, meio limão", um jogo para quem já está com seu nível etílico alterado.
5º dia, segunda-feira - Turismo
Enfim, um dia de turismo. Ou de tentativa. Descobrimos que os museus estavam todos fechados, com exceção do Reina Sofia. Mas antes de partirmos para lá, fomos com Sam ao Palácio Real de Madrid. Um lugar enorme, bonito, com muitos salões, mas extremamente parecido com o Museu Imperial de Petrópolis. Já que não era muito novidade para nós, podemos dizer que o momento mais divertido foi a crise de gargalhada que tivemos ao fazer uma piadinha na sala de jantar e imaginar os nossos amigos comendo strogonoff no salão enorme do lugar. A vista também era incrível, onde víamos boa parte da cidade.
Depois de muita andança, fomos até o Reina Sofia, passando por lugares lindos, parques rodeados de estátuas onde casais gays ficavam juntos no jardim e homens com camiseta da seleção brasileira faziam exercício em praças. Aproveitamos para almoçar em um restaurante barato mas muito ruim, o que rendeu uma tarde nada agradável a Sam, que voltou para casa.
Enquanto isso, visitamos o Reina Sofia, dedicado à arte moderna, o que significa obras sem nenhum significado aparente, quadros homoeróticos, bonecos coloridos, exposição de fotografia e esculturas de homens sendo brutalmente assassinados, tudo lado a lado.
E a noite dessa vez teve duas convidadas especiais: as brasileiras Fernanda e Renata, que conhecemos no albergue, quando Fernanda criticou o excesso de jogos de tênis que os americanos assistiam no lounge. As gargalhadas deram o tom da noite, mas quando íamos para casa, desiludidos por não achar nada interessante para fazer até a madrugada, fomos convidados por um promoter a conhecer um pub que havia no caminho. E assim descobrimos onde andavam todos os turistas da cidade que eram um pouco mais novos do que a gente: no "Pub Crowl", um evento onde se paga 10 euros e ganha-se o direito de conhecer, em grupo, 4 pubs e uma boate, ganhando uma cerveja em cada lugar.
Não achamos nada atraente a ideia de só sair com turistas, para bar de turistas e ainda pagar por isso. Mas como achamos a galera por acidente, decidimos ficar um pouco. Foi assim que turistas australianos resolveram adorar o Phil, dar uma rosa e uma cerveja de presente (o que gerou o comentário de um americano: "dude, where did you get this rose?" e a resposta "an australian girl gave me and said: to remenber the austrian love). Gente bêbada é muito legal!
A noite fechou com chave de ouro: finalmente - e por acidente - acabamos em um clube de salsa, onde Phil encarnou o latin lover com seu chapéu estiloso e a rosa australiana e Mina mostrou seus dotes de dançarina semi-profissional.
6º dia, terça-feira - A Despedida
O último dia foi marcado por dores fortes na perna de tanto andar, cansaço extremo, ressaca e, ainda assim, nenhuma vontade de ir embora de Madrid. Decidimos nos separar, já que o Phil já conhecia o Museu do Prado e não tinha condições físicas de percorrer tudo de novo. Enquanto Mina via o Jardim das Delícias, Phil decidiu ir aos jardins do Parque do Retiro e ler um pouco embaixo das árvores, aproveitando o sol quente e a brisa que resolveu aparecer.
A noite também começou separada: Mina acompanhou o príncipe francês em um jantar indiano de despedida dos eslovenos - que iriam voltar para a cidade em que nasceram, com 200 (!!!) habitantes. Já Phil, foi despedir-se de Sam, ao lado de amigas americanas dele e de Fernanda, a brasileira de Cuiabá, do albergue.
No cair da madrugada, Mina foi até a caverna que servia de pub onde Phil, Sam e Fernanda se embebedavam animadamente para marcar a última noite da cidade. Com os quatro juntos, a conversa ficou animada até o bar fechar, cedo, às 3h da manhã. Seguindo por ruas lindas e desertas, o vento gelado anunciava mudanças e esfriava o calor de Madrid entranhado em nossas veias há seis dias. Nos despedimos de Sam, pegamos o ônibus noturno e seguimos para o albergue.
Dia 7, quarta-feira - O Fim
Como o trem de volta era às 7h, paramos na recepção do albergue e emendamos, com Fernanda, um papo sobre homens, mulheres e relacionamentos, até a hora de abertura do metrô. Fizemos o nosso primeiro, último e único café-da-manhã no albergue (normalmente dormíamos enquanto ele era servido) e as expressões em nossos rostos bebendo chá era a mesma (e quem nos visse, ia achar que estávamos morrendo).
Nos despedimos do lugar, cruzamos a porta, entramos no metrô e seguimos para a estação de trem. O vento da madrugada já havia levado embora a nossa alma, parecíamos dois corpos vagando em direção ao fim da nossa melhor semana até agora. Voltamos exaustos, com alguns quilos a menos e sem nossos corações, partidos e abandonados na capital espanhola.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Rapidinha
domingo, 28 de junho de 2009
Noche Loca
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Tapa de espanhol não dói
domingo, 21 de junho de 2009
Atrás do bloco só não vai quem já morreu
A cidade de Alicante estava linda, com arcos de luz sobre sua avenida principal, providencialmente fechada para carros e absolutamente LOTADA. Parecia reveillón no Rio. Com a diferença de que, no meio da multidão, haviam algumas áreas isoladas com festas particulares. Isso é muito comum na Espanha: as festas tradicionais são patrocinadas pela população . Em troca, as famílias ganham o privilégio de ter uma mesa em um espaço fechado onde acontecem shows e a comida e a bebida são, em geral, liberados. Quase entramos em um, por ingenuidade, e logo fomos expulsos pelo segurança gigante que falava: "és privada, és privada". Eu achei isso muito estranho porque fica um monte de gente do lado de fora olhando o show que está acontecendo dentro do "cercado", enquanto, do lado de dentro, algumas poucas pessoas dançam sozinhas e tristes (interpretação minha, é claro).
Depois que cansamos de assistir à festa alheia, resolvemos ir em busca das boates para nossa própria diversão. Entramos em duas ou três ainda vazias e vagávamos desorientados quando ouvimos um som conhecido: aquele famoso barulho de batucada, que todo carioca que se preze adora. E sim, lá estava ele nos esperando para começar. Encontramos um bloco de carnaval perdido em uma festa junina espanhola. Na verdade, ele não estava nem um pouco perdido, foi contratato por uma boate para divulgar a festa que deve estar acontecendo neste momento. E que divulgação! Por onde passava, carregava mais gente. Mesmo os que não iam atrás do bloco ficavam olhando com cara de bobo feliz e balançavam qualquer parte do corpo onde encontrassem gingado. Dá uma olhada na pinta do pessoal que ia junto distribuindo panfletos:
Seguimos esse pedaço de carnaval enquanto fez sentido e ele nos levou até a maior surpresa. Lembra que falei do reveillón do Rio? Não tem como relacionar com outra festa aquilo que encontramos: a praia de Alicante tomada de pessoas. Perguntamos e todos nos responderam que era para beber antes de começar a festa. Só que aí já eram 3 da manhã e imaginamos que ninguém ia mais para lugar nenhum, a festa era ali mesmo. Bebem na praia porque, teoricamente, é proibido beber na rua. Talvez isso tenha sido real em algum momento, a ponto de se criar a tradição de se fugir para a praia. O fato é que ontem não só eu como diversas outras pessoas bebiam pelas ruas sem nenhum tipo de constrangimento.
Resultado da noite: Mais amigos, mais contatos de messenger, eu indo conhecer umas escadarias infinitas que dão para uma vista incrivel de Alicante (esqueci de tirar fotos, mas pretendo voltar para registrar), enquanto o Phil comprava água no 24 horas. Porque, agora que eu tenho celular, podemos arriscar pequenas separações de meia hora...
Vejam mais fotos da festa:
Ps: Assim que eu souber a razão destas estátuas explico para vocês.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Les jeux, le sexe, le français et l'alcool
Loucuras à parte, o dia continuou conosco conhecendo uns pubs de rock (a cara do Fabio) com nossos amigos alternativos do post aqui de baixo (na verdade, o Roberto e umas amigas dele que ainda não conhecíamos). Nesse dia, aliás, aconteceu uma situação bem engraçada envolvendo o "Moulin Rouge", meu filme preferido, mas é impublicável. E por falar nele, no dia seguinte encontrei uma versão de luxo dupla por 6 euros. Vantagens da Europa (para dar raiva à Marie Carazza, que não gosta quando publico os preços).
E graças a esse consumismo, a Mina, que já era quase uma alcoólatra, está a ponto de se viciar em jogo também. Peço que todos me ajudem, pois se essa mulher perder o controle, eu a coloco no avião de volta para o Brasil. Isso tudo porque ela, que não é boba nem nada, topou jogar pôker com meu irmão e os amigos dele. Resultado: saiu da mesa 25 euros mais rica.
A noite parecia fadada ao fracasso, não fosse a ideia da Mina de ir ao chiringuito da Playa de Los Estudiantes. E no meio do caminho, percebemos que estávamos sendo seguidos... pelas francesas borrachas (bêbadas)! Elas perguntaram em um espanhol totalmente "afrancesado" se sabíamos onde era a praia. Claaaro que francesas em VillaJoyosa sabiam onde era a praia. Assim, na nossa simpatia brasileira, dissemos que sim, que estávamos indo nesse caminho. Elas perguntaram se conhecíamos algum bar e respondemos que sim, era exatamente o nosso destino. E assim fomos.
E entre as três francesas bêbadas, estava Florian (repitam: flô-rri-ân), um francês ruivo de cabelos cacheados, recém-formado em Comunicação, prestes a ingressar na especialização em fotografia. Inteligente, culto, sóbrio, francês, fotógrafo e falando em espanhol, Florian passou a noite em papos-cabeça conosco, enquanto as francesas se revelaram bêbadas ciumentas e grosseiras. Ainda assim, a noite acabou em um "Eu Nunca", ou "I've Never" ou "Yo Nunca" ou ainda "Je N'ais Jamais", proposto adivinhem por quem! O objetivo do jogo, claro, foi alcançado graças a uma pergunta proposta por Florian. E a volta para casa foi muito mais feliz.
A noite parecia acabada quando as francesas bêbadas decidiram pular a grade de uma casa alheia e às escuras para descobrir o que estava debaixo de uma tampa em uma espécie de barril de madeira com um controle. Era uma jacuzzi. Elas entraram. E a gente esperou. Depois de rir e se banhar na casa alheia, decidiram sair e deixaram a jacuzzi destampada e ligada. Sob protestos desesperados da Mina ("gente, eles vão gastar uma fortuna de luz, é sacanagem isso!"), Florian entrou na casa só para fechar e desligar. Não satisfeitas, elas decidiram voltar. E riram. E se banharam. E o vizinho viu. Assim, elas saíram de biquini correndo e novamente a jacuzzi ficou aberta. E assim, Florian, mais uma vez, entrou calmamente, fechou e desligou. Foi o que bastou para a Mina chamá-lo de gentleman (na falta da palavra em francês ou espanhol) e provocar o ciúmes da amiga que praticamente impediu que nos aproximássemos deles até chegar em casa. Mas não tem problema: o convite final feito por ele já valeu a pena. Mas isso é história para o blog no futuro...
Hoje, um jantar delicioso comemorou meu aniversário com nossos amigos paulistas que moram em Elche e vieram aqui em casa especialmente para isso. Ganhei roupas lindas e rimos muito. O aniversário mesmo, nessa terça, vai ser em Alicante, mas é tema para outro post. De todo jeito, pela primeira vez, ganhei feliz cumpleaños.
* Em tempo: viagem para Madrid marcada para o dia 2 de julho! Passagens compradas e albergue reservado! O blog vai bombar!
* Nota da Mina:
Há detalhes não ditos:
- Eu não só saí 25 euros mais rica como venci o jogo!
- O tal do francês é provavelmente o homem mais bonito da Europa. Fotógrafo é óbvio.
- A exposição comentada é fraquinha, mas no mesmo museu vimos a exposição permanente sobre arqueologia que, apesar do excesso de vasos, foi legal.
- Tá muito quente aqui! É calor de mais de 35 graus com o ar absolutamente seco!
- Os amigos paulistas NÃO SÃO DO INTERIOR, como eu havia dito anteriormente, desculpe-me Patrícia.
- Sim, eu sou uma preguiçosa e admito.
domingo, 7 de junho de 2009
Un poco de castellano para vosotros...
Palavras mais usadas:
- Cariño
(é como "amor", "meu bem", "querido")
- Quedar
(a tradução é "ficar", mas usam em algumas frases com significado parecido)
- Vale
(a pronúncia é "bale" e é equivalente ao nosso "tá" ou "ok" ou "aham", mas usado em perguntas também)
- Tío / Tía
- Cita
- Empezar
("começar")
- Listo
("pronto")
- Pronto
("rápido")
Expressões mais comuns:
- "No pasa nada"
(é o mesmo que "não tem problema", usam o tempo todo - é muito legal!)
- "Me dá igual"
("dá na mesma", "tanto faz")
- "Hasta luego"
(apesar de existir, ninguém diz "tchau" e sim "hasta luego", que no comum já virou "taluego" ou "talogo")
- "Meteu la pata"
("fez merda", "enfiou o pé pelas mãos")
- "Encantado" ou "Encantada"
(falam do lugar de "prazer em conhecer")
* Vale registrar que "oi" é "¡hola!" e "tudo bem" NÃO é "todo bien?" como o Phil costumava falar, e sim "¿como estás?" ou simplesmente "¿bién?"
Generalizações:
Temos a impressão de que:
- Todos os cachorros são simpáticos - e todos os donos de cachorro também!
(Comentário do Phil: exceto um cachorro nanico de madame que avançou em mim na porta do supermercado)
- Todos os bebês são lindos
- Existe uma fixação por "Ilariê"
- Tudo custa, no máximo, 1 euro
(O que custa 2 euros já é caro)
- Nenhuma espanhola tem celulite
Situações inusitadas:
- Homem que acabava de chamar uma menina de bitch (porque ela não deu confiança quando ele quis chegar nela) pergunta para o Phil: "¿Estas indo para casa?"
- Mina vê homens e mulheres vestidos de coelhinhos, com orelha e rabo:
- Mina compra uma garrafa de sangria na loja 24 horas. Vendedora olha para Mina e diz: "Esconde a bebida na bolsa, por favor". Mina pensa: "Será que ela me acha tão legal que quer que eu roube da própria loja?". Phil pergunta: "¿¿Qué??". Vendedora responde: "Esconde a bebida porque a polícia proíbe que se venda álcool depois das 22h".
Lembramos que estamos na Espanha quando:
- Lemos "tal vez" e "por tanto", assim mesmo, separado
- Percebemos que só precisamos pagar o trem se formos honestos
(na maioria das vezes, o fiscal não entra para comprovar quem comprou o bilhete e não há roleta)
- O trem chega, no máximo, com um minuto de atraso e todas as estações avisam a que horas o trem vai chegar (e você pode enviar uma mensagem no celular e receber o horário do próximo)
- Vemos homens com cabelos muito mal cortados (arrepiados em cima com "mullets" atrás) e mulheres com cabelos cheios de "gosmas", como gel, espuma, etc (mais frequente em uma cidade pequena como a nossa)
- Saímos à noite e gastamos menos de dez euros - mesmo bebendo bastante
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Resumo do último fim de semana, em fotos:
Final da performance da incrível música "La Taza" na danceteria em que estávamos. Confiram a profunda letra desse clássico espanhol (e a tradução ao lado):
una tetera (uma chaleira)
una cuchara (uma colher)
un tenedor. (um garfo)
un plato hondo (uma tijela)
un plato llano (um prato raso)
un cucharon (uma concha)
un azucarero (um açucareiro)
una batidora (um liquidificador)
una olla express chu chu (uma panela de pressão - tchu tchu)
(Um dia, quizás, gravaremos a coreografia e mostraremos para vocês!)